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Alguns pacientes relatam esquecimentos frequentes e se perguntam se podem estar apresentando sinais da Doença de Alzheimer.

Segundo Dr. Fábio Pavan, Médico, Pós-Graduado em Geriatria e Pós-Graduado em Longevidade Saudável, a doença de Alzheimer (DA) caracteriza-se pela deterioração cognitiva e pelo declínio funcional progressivo, bem como pela perda gradual da autonomia, o que pode levar a uma dependência completa de terceiros.

Em indivíduos acometidos, esse processo manifesta-se não só pelo declínio cognitivo, mas também pela dificuldade em realizar as atividades diárias, além do surgimento de diversos distúrbios comportamentais e sintomas neuropsiquiátricos.

“Evidências científicas apontam para uma etiologia multifatorial, envolvendo fatores genéticos, ambientais, idade avançada, baixa escolaridade, sedentarismo, depressão, isolamento social, entre outros.”

Sintomas

Falta de memória para acontecimentos recentes;

Repetição da mesma pergunta diversas vezes;

Dificuldade para acompanhar conversas ou pensamentos complexos;

Incapacidade para elaborar estratégias na resolução de problemas;

Dificuldade para dirigir e reconhecer caminhos conhecidos;

Dificuldade para encontrar palavras que expressem ideias ou sentimentos;

Irritabilidade, desconfiança injustificada, agressividade, passividade, interpretações equivocadas de estímulos visuais ou auditivos e tendência ao isolamento.

Tratamento

Conforme Pavan, o tratamento tem como objetivo retardar a progressão da doença e preservar, pelo maior tempo possível, as funções intelectuais. “Os melhores resultados costumam ser alcançados quando a intervenção é iniciada nas fases mais precoces.”

Embora o esquecimento seja uma queixa frequente em consultórios médicos, é importante compreender que nem todo episódio de esquecimento indica a presença da doença de Alzheimer.

“Caso um indivíduo ou alguém próximo apresente problemas de memória, recomenda-se a consulta a um médico.”

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Fotos Giovane Weber/FW Comunicação